Pavilhão Julião Sarmento
José Frade
José Frade

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

De Vivienne Westwood no MUDE ao novo Pavilhão Julião Sarmento. Há novas exposições para visitar.

Mauro Gonçalves
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Entrámos em Junho o mês mais efervescente da agenda lisboeta e no que toca à agenda de exposições não é diferente. Por isso, que o bom tempo não o leve a trocar a contemplação da arte por um lugar na esplanada, até porque há horas de sol que cheguem para fazer tudo. Há novas exposições para espreitar – um novo olhar sobre as criações de Vivienne Westwood, no MUDE, e o Pavilhão Julião Sarmento, acabado de inaugurar e com quase 90 das cerca de 1500 obras que compõem a colecção privada do artista.

Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Exposições para ver no fim-de-semana

  • Arte
  • Baixa Pombalina

Na exposição que o MUDE dedica a Vivienne Westwood – a primeira em torno do trabalho de um designer de moda internacional desde a reabertura do museu, há quase um ano –, sobressai a sua face historicista. Estudou como poucos a construção do vestuário ao longo dos séculos, transportando peças de séculos passados para o presente, recontextualizando-as. Cerca de 50 peças mostram como a criadora britânica criou um imaginário próprio, muitas vezes inserido num discurso político, social e ecológico de mãos dadas com a própria moda.

Uma vez no MUDE, aproveite o embalo e visite também a exposição permanente – "Para que servem as coisas?". Do lado das exposições temporárias também tem muito com que se entreter: "Portugal Pop: A moda em português. 1970-2020", até 12 de Outubro, e "Osaka – 55 anos depois. Desenhar o futuro", até 27 de Julho.

Rua Augusta, 24 (Baixa). Até 12 Out. Ter-Qui, Dom 10.00-19.00. Sex-Sáb 10.00-21.00. 11€-15€

  • Arte
  • Belém

Dividida pelas três galerias que compõem o edifício, a exposição inaugural do Pavilhão Julião Sarmento é um primeiro olhar sobre a colecção pessoal do artista português – que conta com cerca de 1500 obras de artistas nacionais e estrangeiros. No piso 2, até 12 de Outubro, sobressaem os afectos que uniam Sarmento a um grupo de autores, mas também uma noção de arte enquanto festa. No piso zero, a curadora Isabel Carlos reúne um conjunto de obras para reflectir as conexões entre arte, arquitectura e casa enquanto espaço habitado – para visitar até 26 de Abril de 2026. A galeria da cave fica reservada a formatos mais experimentais, como a performance ou a videoarte. Aí, as obras em destaque ficam expostas até 14 de Setembro.

Avenida da Índia, 172 (Belém). Ter-Dom 11.00-19.00. Até 26 Abr. 4€

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  • Arte
  • Parque das Nações

É o primeiro pretexto para regressar ao Pavilhão de Portugal, edifício concebido por Álvaro Siza Vieira para a Expo 98, que esteve fechado durante mais de 20 anos e que reabriu a 1 de Maio. "Meu matalote e amigo Luís de Camões" promete um diálogo visual entre grandes eixos narrativos da obra Os Lusíadas, a vida de Camões e as artes visuais. Ao todo, são 12 núcleos temáticos onde se encontram esculturas de Simões de Almeida e Canto da Maya, pinturas de José Malhoa, Columbano, Géricault ou Lourdes Castro, desenhos de Domingos António de Sequeira ou fotografias de Candida Höfer, Jorge Molder ou Hiroshi Sugimoto, emprestadas por instituições como o Museu Nacional Grão Vasco (Viseu) ou o Novo Banco.

Alameda dos Oceanos (Parque das Nações). Ter-Dom 10.00-18.00. Até 27 Jul. Entrada livre

  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

São fotografias da vida quotidiana em sociedade, de acontecimentos-chave no Irão e de episódios da vida privada de Newsha Tavakolian, fotógrafa da agência Magnum escolhida este ano pela Narrativa para um dos momentos altos da galeria, o Ciclo Narrativa. A luta por liberdade, identidade e mudança (não tão alcançada quanto quereriam muitos iranianos) surge tanto nas primeiras fotografias, ainda imberbes, que Tavakolian tirou nos anos de 1990, como nas que hoje se misturam com o trabalho maturado da fotógrafa. É nesses dois diálogos, em simultâneo, que a exposição se desenrola. Inaugurada em Abril, a iniciativa é um convite a questionar que liberdades se cumpriram em Portugal também.

Rua Dr. Gama Barros, 60 (Roma). Qua-Sex 14.00-19.00, Sáb 14.00-17.00. Até 14 Jun. Entrada livre

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  • Arte
  • Avenidas Novas

O título – "Dedicado ao Desconhecido" – sintetiza o corpo de trabalho de Susan Hiller, que ao longo de mais de 50 anos se debruçou sobre as dimensões do subconsciente e do paranormal. A sua obra, que contempla pintura, fotografia, escultura, caligrafia, colagem e vídeo, chega à Culturgest através de uma exposição retrospectiva originalmente concebida para o Museu Helga de Alvear, em Cáceres, Espanha – é a primeira depois da morte da artista, em 2019, mas também a primeira a ter lugar em Lisboa.

Aproveite a visita e entre também na exposição "Rascunhos Teimosos___Ficções Ardentes", de Fernando Marques Penteado.

Rua do Arco do Cego, 50 (Campo Pequeno). Ter-Dom 11.00-18.00. Até 22 Jun. 4€ (gratuito ao domingo)

  • Arte
  • Chiado/Cais do Sodré

É a primeira exposição criada a partir do BAC – Banco de Arte Contemporânea Maria da Graça Carmona e Costa, cuja missão é preservar, estudar e divulgar espólios documentais de arte contemporânea. Com curadoria de Lígia Afonso, Marta Guerreiro e Rita Salgueiro, "boa viagem, muitas maravilhas", no Atelier-Museu Júlio Pomar, é composta por um conjunto inédito de documentos de artistas, galerias e críticos, articulado com obras de arte provenientes de colecções públicas e privadas e ainda trabalhos comissionados, com as assinaturas de Fernanda Fragateiro e Pedro Lagoa. Entre os artistas presentes na exposição contam-se ainda nomes como Christo, Fernando Calhau, Hugo Canoilas, Júlio Pomar, Lourdes Castro, Mário Cesariny, Menez e Rui Calçada Bastos.

Rua do Vale, 7 (Bairro Alto). Até 22 Jun. Ter-Dom 10.00-13.00, 14.00-18.00. 2€

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  • Arte
  • Bairro Alto

Numa série de 12 fotografias, Bruno Veiga explora os vestígios da transformação urbana em Portugal. Tapumes, ruínas e materiais de construção surgem como símbolos de cidades em mutação. Sob um título que evoca o filme homónimo de Wim Wenders, o autor procura nestes encontros quotidianos um olhar poético e crítico sobre esta realidade, o mesmo que agora transporta para o espaço da galeria.

Travessa Cara, 32 (Bairro Alto). Qua-Sáb 15.00-20.00. Até 5 Jul. Entrada livre

  • Arte
  • Princípe Real

Um depois da inauguração em São Paulo e ao fim de dois meses em Hamburgo, a exposição chega a Lisboa para, através da fotografia, mostrar a "exuberância e a tragédia na maior planície inundável do planeta, o Pantanal", como descreve o texto de apresentação. No total, estão expostas no Museu Nacional de História Natural e da Ciência 80 fotografias, algumas em painéis de grande dimensão, assinadas por "dois dos maiores fotodocumentaristas sul-americanos": Lalo de Almeida, fotojornalista da Folha de São Paulo, entre outros órgãos de comunicação social, e Luciano Candisani, colaborador da revista National Geographic. "As imagens foram inspiradas por contrapontos extremos: a fauna e a flora do bioma do Brasil e os incêndios alastrados na região entre 2020 e 2024."

Rua da Escola Politécnica, 56-58 (Príncipe Real). Ter-Dom 10.00-17.00. Até 6 Jul. 6€

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  • Arte
  • Belém

A Colecção de Arte Contemporânea do Estado continua a circular, desta vez com a exposição "PÓS-MUSEU: ‘A’ de Ausência", no Museu Nacional de Etnologia, e com vista a uma reflexão sobre a "política de representação e dos processos de sub-representação" e ao "diálogo crítico sobre o passado". Sob a curadoria de Sandra Vieira Jürgens, a exposição reúne obras de artistas como António Olaio, Grada Kilomba, João Pedro Vale, José de Guimarães, Mónica de Miranda, Nikias Skapinakis, Pedro Barateiro e Vasco Araújo, entre muitos outros. Está previsto um programa de visitas orientadas e conversas – acontecem nos dias 22 de Abril, 17 de Maio e 26 de Junho, a partir das 17.00.

No mesmo museu, não deixe ainda de visitar a exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário, no Museu de Etnologia".

Avenida da Ilha da Madeira (Restelo). Ter 14.00-18.00, Qua-Dom 10.00-18.00. Até 13 Jul. 5€ (grátis ao abrigo das 52 entradas livres anuais para residentes em Portugal)

  • Arte
  • São Sebastião

São 46 obras do Centro de Arte Moderna (CAM), 34 vindas da Colecção Berardo e ainda outras provenientes de colecções nacionais e internacionais. Todas reunidas da Fundação Calouste Gulbenkian. Numa exposição inédita – pela união de esforços entre as duas maiores colecções institucionais de arte britânica do país –, a viagem pela produção artística da grande ilha abrange quase dois séculos e, mais do que uma abordagem exclusiva, fica marcada por uma visão aglutinadora do que tem sido a arte produzida naquela espaço geográfico. Com 75 nomes representados, "Arte Britânica – Ponto de Fuga" inclui oito artistas portugueses, cujos percursos passaram por Londres, mas também olha para o legado de imigrantes e refugiados provenientes de outros contextos e latitudes.

Até 1 de Setembro, com o Museu Calouste Gulbenkian fechado para obras, parte da colecção é exposta no Edifício Sede, através da exposição "Colecção Gulbenkian. Grandes Obras".

Avenida de Berna, 45A (Praça de Espanha). Qua-Seg 10.00-18.00 (Sáb até às 21.00). Até 21 Jul. 6€-16€

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  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa

Trinta dos maiores fotógrafos internacionais que estiveram em Portugal durante a Revolução, fotografando por ser, para eles, um acto moral obrigatório e porque trabalhavam para jornais e revistas de todo o mundo, fazem esta exposição inédita sobre o momento que virou o país. "Venham Mais Cinco - O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa - 1974-1975" é uma exposição de 200 fotografias em grande formato, no Parque Empresarial da Mutela, em frente à antiga Lisnave, em Almada. Sob a curadoria do cineasta Sérgio Tréfaut, poderemos ver nela imagens de Sebastião Salgado, Jean-Paul Miroglio, Guy Le Querrec, Jean Gaumy ou Dominique Isserm, divididas em quatro núcleos: A Festa da Liberdade, Novas Formas de Poder, Independências e Um País Dividido.

Avenida da Aliança Povo - MFA (Almada). Qui-Dom 11.00-19.00. Até 24 Ago. Entrada livre

  • Arte
  • Chiado

Inspirada no pensamento do escritor naturalista Henry David Thoreau, a exposição do Museu Nacional de Arte Contemporânea gira em torno da representação de caminhos, símbolo da necessidade do contacto com a natureza. "Assim, nas obras escolhidas, os lugares de criação sugerem a relação com os lugares físicos, os caminhos espirituais e os da imaginação, a noção de espaço-tempo ou a construção da memória", como se lê na apresentação da exposição. A mostra conta com 31 obras de 22 autores da colecção Millennium bcp.

Até 22 de Junho, pode também visitar a exposição "Aldebaran Caída Por Terra", de Adriana Molder.

Rua Serpa Pinto, 4 (Chiado). Ter-Dom 10.00-18.00. Até 24 Ago. 10€ (entrada livre para residentes em Portugal)

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  • Arte
  • Cerâmica e olaria
  • Sintra

Com curadoria da norte-americana Becky MacGuire, especialista e entusiasta da porcelana de exportação, a exposição inaugural da Albuquerque Foundation (novo museu dedicado à arte da cerâmica) é “muito acessível” e “fantástica para leigos”, diz a presidente Mariana Teixeira de Carvalho. “Conexões” não está organizada de forma cronológica, mas temática – e começa onde tudo começou: na China, o país mais sofisticado do mundo a trabalhar e exportar cerâmica. Inclui peças como um jarro de vinho em forma de mulher que dança (China, Dinastia Ming, final do século XVI) ou uma terrina em forma de caranguejo (China, Dinastia Qing, 1770).

Rua António dos Reis 189, Linhó (Sintra). Ter-Domingo 10.00-18.00. Até 30 Ago. 10€

  • Arte
  • Sintra

É a primeira exposição de um ciclo – Joga o Joga – que leva o trabalho de artistas convidados a dialogar com obras da obras da Colecção da Caixa Geral de Depósitos. O local é o MU.SA – Museu das Artes de Sintra e Pauliana Valente Pimentel é a primeira artista a expor. Para Sintra leva a série New Age Kids, feita em colaboração com um grupo de jovens queer. Ao lado, vão estar obras de artistas como Ana Jotta, Fernanda Fragateiro, Helena Almeida, José Pedro Croft, Lourdes Castro ou Pedro Cabrita Reis. O ciclo será composto por outras duas exposições – "Largada…", no Forum Arte Braga, a partir de Setembro, e "Fugida!", no Centro de Artes de Águeda, com inauguração em Janeiro de 2026.

Avenida Heliodoro Salgado (Sintra). Ter-Sex 10.00-18.00, Sáb-Dom 12.00-18.00. Até 31 Ago. Entrada livre

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  • Arte
  • Belém

Aos 78 anos, Jeff Wall apresenta-se, pela primeira vez, numa exposição individual em Portugal. No MAAT, a Galeria Oval é só o primeiro vislumbre de um percurso que se estende às galerias adjacentes. Ao longo de 63 imagens, o quotidiano que Wall encena e fotografa há mais de quatro décadas surge em todo o seu esplendor. Esplendor e dimensão, com o predomínio de grandes formatos e uma primeira parte marcada pelo formato que explorou durante os primeiros 30 anos de carreira – as caixas de luz. O papel veio depois. Poéticas, cinematográficas e, desde logo, presumivelmente encenadas, as imagens não estão organizadas cronologicamente, tão pouco dispostas por temas. Na verdade, o próprio artista desafia o público a encontrar ou até mesmo formular pequenas lógicas e narrativas à medida que percorre a exposição.

Até Setembro, pode também espreitar as obras dos finalistas do Prémio Novos Artistas Fundação EDP.

Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. Até 1 Set. 11€ (entrada gratuita no primeiro domingo de cada mês, até às 13.00)

  • Arte
  • Chiado

Centrada na ideia de jardim, "Reluctant Gardener" reúne obras de Álvaro Urbano, Ariel Schlesinger, Nina Canell e Rei Naito. No espaço Fidelidade Arte e com curadoria de Sofia Lemos, a exposição "revela a passagem do tempo através de imagens visuais, auditivas e olfactivas, desdobrando-as em ambientes que ecoam desafios ecopolíticos actuais", através de escultura, instalação, fotografia, vídeo e som.

Largo do Chiado, 8 (Chiado). Seg-Sex 11.00-19.00. Até 5 Set. Entrada livre

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  • Arte
  • São Sebastião

Duas artistas de gerações diferentes juntam-se, pela primeira vez, através das suas obras. A nave do renovado CAM recebe a segunda exposição desde a reabertura – 80 obras de Paula Rego e Adriana Varejão, conjunto que inclui pintura, gravura, escultura e instalação. O projecto cenográfico de Daniela Thomas vai compartimentar o espaço em 13 salas. Nelas, serão sublinhadas as linhas de contacto do trabalho das duas artistas: o poder e a opressão sobre as mulheres, mas também a violência e o erotismo inquietantes. Adriana Varejão, que co-assina a curadoria da exposição.

Rua Marquês de Fronteira, 2 (São Sebastião). Dom-Seg, Qua-Sex 10.00-18.00, Sáb 10.00-21.00. Até 22 Set. 4€-16€

  • Arte
  • Chiado/Cais do Sodré

Os trabalhos de uma dezena de Urban Sketchers em torno de museus nacionais estão expostos no Museu da Farmácia. Desenhos de Fernanda Lamelas, Filipe Leal Faria, João Catarino, José Louro, Luís Frasco, Marcelo de Deus, Marta Castro, Pedro Cabral, Rosário Félix e Teresa Ruivo representam locais como a Casa das Histórias Paulo Rego, em Cascais, a Casa do Careto, em Podence, ou o Núcleo Islâmico do Museu Municipal de Tavira.

Rua Marechal Saldanha, 1 (Santa Catarina). Seg-Sáb 10.00-18.00. Até 30 Set. 8€

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  • Arte
  • Estrela/Lapa/Santos

Comissariada pela antropóloga Rosa Maria Perez, a mais recente exposição do Museu do Oriente é dedicada ao "olhar sensível" do fotógrafo Krishna Navelkar. "Do colonialismo português às grandes transformações sociais e políticas que moldaram a Goa moderna", Navelkar passou quase quatro décadas a eternizar o território e os seus habitantes. A exposição resulta do restauro e da conservação do acervo do fotógrafo, levados a cabo pela Fundação Oriente desde 2006.

Doca de Alcântara Norte, Avenida de Brasília (Alcântara). Ter-Dom 10.00-18.00 (Sex 10.00-20.00). Até 12 Out. 10€

  • Arte
  • Belém

Com obras da Colecção Teixeira de Freitas e da Colecção de Arte Contemporânea do Estado, a nova exposição do MAC/CCB apresenta "uma selecção de 'microcosmos' poéticos singulares em constante movimento e transformação que desafiam os nossos sentidos a abrirem-se em diferentes direcções", como se lê no comunicado. Além das duas colecções representadas, destaque para obras de artistas convidados – Ann Veronica Janssens, Belén Uriel, Eija-Liisa Ahtila, Ernesto Neto, Fernando Brito, Fischli & Weiss, Gabriel Orozco, Horácio Frutuoso, Mattia Denisse, Mauro Cerqueira, Mona Hatoum e William Kentridge. A curadoria é da directora Nuria Enguita.

Há muito mais para ver no MAC/CCB. O museu apresenta ainda as exposições temporárias "Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin" e, no Centro de Arquitectura, "Interespécies". No mesmo museu, espreite ainda "Cartazes sem Censura". Até 7 de Setembro, pode também espreitar "Chantal Akerman. Travelling", uma exposição aclamada internacionalmente, em torno da obra da artista e cineasta belga.

Praça do Império (Belém). Ter-Dom 10.00-18.30. Até 26 Out. 7€ (Dom até 14.00 gratuito para residentes)

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  • Arte
  • Santa Maria Maior

Como era o dia-a-dia dos lisboetas quando o grande terramoto de 1755 sacudiu a cidade? Esta exposição quer responder a esta pergunta através das loiças usadas nas casas dessa época. Ao todo, mais de 2000 fragmentos de faiança dos séculos XVII e XVIII vão ser mostrados pela primeira vez no Museu de Lisboa – Teatro Romano. Achados que resultam das campanhas arqueológicas realizadas entre 2001 e 2011 no interior do próprio museu, mais propriamente a cerca de nove metros de profundidade, na habitação seiscentista que ali existia.

Rua do Arco de São Mamede, 3A (Sé). Ter-Dom 10.00-18.00. Até 26 Out. 3€

  • Arte
  • Fotografia
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Com obras da valiosa colecção de fotografia do Novo Banco, a exposição “Momentos da Humanidade” centra-se no retrato, através de 16 obras de nove artistas de referência internacional. Com Robert Frank, Wolfgang Tillmans, Hans-Peter Feldman, Philip-Lorca diCorcia, Hellen Van Meene, Martha Wilson, Pierre Gonnord, Kimsooja e Barbara Kruger, questionamo-nos sobre a natureza humana através de pessoas reais e individuais retratadas com tempo e preceito. Que ficam para sempre.

Praça Marquês de Pombal, 3. Seg-Sex 09.30-18.00. Até 31 Out. Entrada livre

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  • Arte
  • Lisboa

"331 Amoreiras em Metamorfose" é o nome da exposição de longa duração que vai ocupar o Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva até Dezembro de 2025, em celebração dos seus 30 anos, com um programa sob o signo da metamorfose. A exposição em si estará em metamorfose e terá cinco momentos, ou seja, serão cinco exposições, com 80 artistas, mas uns entram, outros saem, outros ficam permanentemente. Até 13 de Julho, vai encontrar o terceiro capítulo desta nova história contada nas Amoreiras: "Histórias de Bichos da Seda".

Praça das Amoreiras, 56-58 (Rato). Ter-Dom 10.00-18.00. Até 31 Dez. 7,50€ (entrada livre para residentes em Lisboa e ao domingo para restantes visitantes)

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Santa Maria Maior

Depois de "Ato (DES)colonial", a mesma sala recebe a exposição "Antes de ser independência foi luta de libertação", em jeito de celebração dos 50 anos das independências dos territórios das ex-colónias portuguesas em África. A exposição resulta de um trabalho que tem sido levado a cabo desde 2021 – a descrição, digitalização e disponibilização de fundos documentais doados ao centro de documentação do Museu do Aljube. Materiais explorados no âmbito de uma exposição que quer reflectir sobre estes processos históricos e que pretende gerar "mais pensamento e acção anticolonial e antirracista, abolicionista de todas as formas de violência", nas palavras de Rita Rato, directora do museu.

Rua Augusto Rosa, 42 (Sé). Ter-Dom 10.00-18.00. Até 31 Jan. 3€

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  • Museus
  • Alcântara

Era um dos museus mais aguardados da cidade e, agora, está finalmente pronto a abrir portas. Dividido em quatro galerias, o Museu de Arte Contemporânea Armando Martins é a nova casa da colecção privada do coleccionador Armando Martins, que contabiliza mais de 600 peças, sendo que aqui são apresentadas 215 numa exposição permanente ("Uma coleção a dois tempos"), que inclui obras portuguesas e estrangeiras, de pintura, escultura, fotografia e vídeo que vão dos anos 70 ao dias de hoje, e duas exposições temporárias – uma centra-se na guerra ("Guerra - Realidade, Mito e Ficção"), a outra na relação do ser humano com o meio ambiente ("Antropoceno - Em busca de um novo humano?"). Além das exposições, vamos encontrar neste museu um hotel de cinco estrelas, um bar, que fica dentro de uma capela dessacralizada do século XVIII, e ainda um restaurante e um café.

Rua da Junqueira, 66 (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 6€-15€

Mais que fazer em Lisboa

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