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Rita Chantre | Amago a Cave
Rita Chantre

Os melhores bares de vinho em Lisboa

Apetece-lhe um copo de vinho e um petisco a acompanhar? Faça uma pausa nestes bares de vinho em Lisboa.

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Os bares de vinho (ou wine bars, como lhes chamam os ingleses), as garrafeiras e as lojas da especialidade estão cada vez mais na moda e ainda bem. Afinal, o nosso vinho é um dos melhores do mundo e fica bem em diversas ocasiões. Seja para se refrescar a meio da tarde, aconchegar-se ao fim do dia ou até para lançar o mote numa noite de festa, reunimos os melhores bares de vinho em Lisboa, onde além de conseguir beber um copo (muitas vezes de referências fora da caixa) consegue também picar um bom petisco. 

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Os melhores bares de vinho em Lisboa

  • Noite
  • Cafés/bares
  • Lisboa

Vinhos, tapas, plantas e vinil, são estas as palavras de ordem de A Viagem das Horas, em Arroios, com uma esplanada na Rua José Ricardo. Poucos são os dias em que não está animada. O fundador é Ricardo Maneira, mais conhecido na noite por DJ Rykardo. As referências vínicas são todas naturais, de pequenos produtores e com pouca intervenção.

  • Noite
  • Grande Lisboa

Cassandra Moreira e Antoine Bisquerra, dois bons vivants assumidos, abriram, na Penha de França, um bar de vinhos naturais, com petiscos e boa música a acompanhar. Chama-se Bom Bom Bom, e entre as referências vínicas encontram-se, por exemplo, um tinto Menina d’Uva, um vinho do Nordeste transmontano; um Penhó Nomos branco, da região do Minho; ou o também branco Rosalía, da zona da Galiza.

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  • Chiado/Cais do Sodré

Depois de ter sido durante muito tempo o wine bar mais pequeno da cidade, o Black Sheep tem finalmente um espaço à medida do seu tamanho (e mesmo assim ainda não chega para toda a procura). O bar cresceu para a porta do lado. São centenas de referências de produtores nacionais independentes – ovelhas negras do negócio, por assim dizer. Para acompanhar, há petiscos. 

  • Chiado/Cais do Sodré

Neste bar também mora um restaurante, mas é o balcão que nos conquista. Inaugurado em 2015, continua a ser um dos melhores sítios no Chiado para beber um copo de vinho ao fim do dia e, sem dúvida, um dos que mais pinta tem. Começou por ter uns 40 vinhos, tudo José Maria da Fonseca, servidos por uma dúzia de empregados, tudo gente nova com alguma formação nas caves de Azeitão. Desde Março de 2021, a história é outra: aqui vende-se, em exclusivo, toda a gama de vinhos da SOGRAPE, o maior produtor em Portugal, e até vinhos de propriedades da SOGRAPE espalhadas pelo mundo – Nova Zelândia, Argentina, Chile e Espanha. 

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  • Compras
  • Lisboa

É uma galeria, uma loja, um bar de vinhos, uma esplanada e uma área de trabalho. E, como se não fosse pouco, ainda há espaço para workshops, eventos e exposições. No Wise Bar, os vinhos, de pequenos produtores nacionais, encontram-se apenas em algumas garrafeiras e restaurantes. Entre os vinhos disponíveis, encontram-se o NaTalha e o Cortes de Cima, do Alentejo, o H.O e Menin, do Douro, e o Terras de Lava, dos Açores. Apesar de se focar nas bebidas, o bar também tem opções para comer, destacando-se o cachorro-quente, feito em pão artesanal inspirado no pão doce japonês. 

  • Português
  • São Vicente 
  • preço 3 de 4

No Faz Figura faz-se mais do que almoçar ou jantar. Na sala de provas, em que se transformou a assoalhada da entrada, há uma mesa corrida e uns quantos bancos. E na parede, em frente à janela rasgada, dispensadores para 48 garrafas portuguesas que funcionam num esquema de self-service: nas máquinas, introduz-se um cartão carregado com dinheiro e selecciona-se o vinho e a quantidade que se quer, entre 125 ml, 70 ml ou 20 ml (esta última é a quantidade para prova gratuita). Os restantes vinhos da carta – que não estão nos dispensadores e serão à volta de 20 referências – também se vendem a copo. 

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Foi em 2020 que o Holy Wine abriu em Lisboa, tornando-se num santuário para os vinhos naturais na capital. Em Agosto de 2023, a marca chegou ao centro de Cascais, onde encontrou um espaço maior, com mais lugares sentados, mais luz e, acima de tudo, a possibilidade de servir comida – um desejo antigo, impossível de realizar na casa-mãe. Servem vinhos naturais de diferentes países, com maior foco nas especialidades portuguesas. Muitos são vinhos raros ou distintos, que tanto vendem à garrafa como ao copo. A lista não é fixa, está em constante mutação para que os clientes possam sempre encontrar algo novo quando fizerem uma visita. 

  • Cais do Sodré

Quando abriu o restaurante mexicano La Fugitiva, no Verão de 2021, fez dele uma das paragens mais concorridas da rua de São Paulo. O mesmo aconteceu com a sua taqueria, a popular La Malquerida, na Travessa do Marquês de Sampaio, aberta meses depois. Mais recentemente, a costa-riquenha Marbelly Prado estreou-se com um conceito diferente: um bar ibérico, com vinhos e petiscos portugueses e tapas espanholas, também no Cais do Sodré, chamado Imoral. 

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Não é novidade para ninguém que os vinhos são do melhor que Portugal tem para oferecer. O Jobim, no número 116 da Rua da Imprensa Nacional, é só mais uma prova disso. A carta, composta maioritariamente por referências portuguesas, é complementada por petiscos que celebram a gastronomia internacional e a reinventam com os melhores produtos nacionais. O proprietário, António Almeida, seleccionou brancos, tintos, Portos, rosés, moscatel e espumantes para preencher a montra de vidro – se estiver assoberbado com tanta oferta, o enólogo está sempre lá para fazer recomendações. 

  • Português
  • Bairro Alto

É um centro de provas e bar de vinhos onde se encontra uma cisterna do século XVI, património arqueológico da cidade. Tem centenas de vinhos portugueses de pequena produção, que podem ser pedidos a copo ou em garrafa. Para acompanhar, há queijos e enchidos, à boa maneira portuguesa. 

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  • Lisboa

Uma advogada francesa, uma viagem reveladora e uma paixão inesperada. Assim se resume a história de O Pif, o bar de vinho a copo dos Anjos que também faz distribuição na cidade. Entre rosé, tinto, branco e espumante, encontramos pouco mais de duas dezenas de referências. Todas portuguesas e escolhidos a dedo, de pequenos produtores e de pouca intervenção.

  • Grande Lisboa

Gelado de banana e vinhos naturais. A combinação pode soar estranha, mas é a mais recente atracção da Costa da Caparica. Primeiro, nasceu a The Wet Patch, uma loja virada para a nostalgia do skate e do surf dos anos 80 e 90, e só depois nasceu o pequeno balcão à entrada, entretanto baptizado de Pussy Galore. É aí que a combinação improvável tem lugar – uma carta de vinhos naturais generosa e gelados de banana com um extenso rol de toppings

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  • Chiado/Cais do Sodré

A vibe é tropical, mas a morada é portuguesa. No Ressaca Tropical, o bar de vinhos aberto em Abril de 2022, na Rua das Gaivotas, há mais de 40 referências nacionais e internacionais de vinho de pequenos e médios produtores, que vão sendo renovadas de tempo a tempo. 

  • Lisboa

Fica nos Anjos, e tem cerca de 40 referências de vinho nacionais de pouca intervenção – rudes, vá. Tudo para acompanhar com os petiscos do chef Eugeniu Musteata, do grupo 100 Maneiras. O vermelho nas paredes e as pinturas de figuras despidas e de copo na mão são só uma amostra do arrojo do espaço. A grande esplanada, a escolha certa para os dias de sol.

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  • Português
  • Chiado

O bar e restaurante da Rua Ivens tem a Casa Ermelinda Freitas, a produtora de vinhos da zona de Palmela, como bandeira e uma selecção invejável de vinhos. Tinto, branco, espumante, todos cabem na lista de opções, onde também não faltam petiscos e pratos. Mais impressionante é o candeeiro de garrafas no tecto: são 500 e demoraram mais de cinco horas a ser enroscadas uma a uma.

O espaço é pequenino, mas ainda assim maior do que o Âmago, o restaurante que Marta Caldeirão e André Coelho abriram em 2020, em plena pandemia, e onde tudo acontece à volta de uma mesa com apenas dez lugares. Três portas separam os dois espaços, que se podem complementar, embora cada um seja independente. No Âmago a Cave, os vinhos chegam de pequenos produtores, tal como no restaurante, e podem ser acompanhados por petiscos. 

Outras sugestões de bares

  • Cafés/bares

Quantas vezes pensou em sair de casa em busca de música? Não dizemos música para fazer o corpo abanar até que o sol nasça, mas um espaço onde beber uma cerveja e ouvir uns quantos acordes não seja difícil. Lisboa sempre teve altares dedicados à música em formato live, do Cais do Sodré a Alvalade. Na lista que se segue vai encontrar as nossas sugestões dos sítios a rumar caso tenha uma vontade súbita de desligar o Spotify e ver músicos em acção. E isso não quer dizer que não pode beber uns copos valentes, pelo contrário. Seja como for, vale a pena descobrir estes bares com música ao vivo em Lisboa. 

O conceito surgiu durante a Lei Seca nos Estados Unidos, pouco depois da produção, transporte e comércio de bebidas alcoólicas terem sido proibidas no país, como estipulou a 18.ª emenda da Constituição americana. Os estabelecimentos que vendiam álcool ilegalmente nessa época eram conhecidos como speakeasies, porque era necessário falar (speak) com cuidado (easy). Eventualmente, a lei foi revogada, mas o ambiente encontrado nos speakeasies já tinha ganho adeptos. Em Lisboa, o Red Frog, o bar de cocktails da Rua do Salitre, tem tudo o que um speakeasy precisa, mas há mais sítios na cidade onde o secretismo é a palavra de ordem. Não acredita? Ora conheça estes bares speakeasy em Lisboa.

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